segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

o momento mágico ou a tentativa de contato.

(e ele disse)

agradeço por me seguires.
te sigo também.
entorpecemo-nos-emos de logos...
vem logo!
ainda há espaço
no braço,
fechemos o laço: apertados estaremos
na rede, ainda que com sede,
não desistiremos.
são múltiplos os desejos e poucos os prazeres.
me deixa ver-te de eros? veste-te, vai!
não te assustas com o logos: os sintagmas são desconexos.
sejais caçador de mim, eu, de ti.

(respondi)

envaidecido
um tanto entorpecido
e embevecido na fantasia de eros
seguimos então, um ao outro
e seja o que a poesia quiser!

(tempo de uma respiração profunda)

por que me cortejas assim?

revolvo-me para o guerreiro com a cabeça hesitante:
-faço cortesia em forma de poesia,
pra quem nunca vi, e nem sei quem seja.
o momento é hi-tech.
esse que as pessoas se desnudam por fios e,
pessoalmente,
geralmente, é nada que se imagina.
é o " momento mágico" do nosso tempo.
o guerreiro percebera que assim como seu tempo, tudo era efêmero.
subiu no cavalo e saiu à trote. queria eu que ele falasse :

(explosão)

- vai ver que nos conhecemos de um lugar que certamente não é o aqui e de um tempo que certamente não é o hoje vai ver é esse mesmo o caminho do desejo.
esse desejo ficara na minha subjetividade. lá no fundo.

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