domingo, 28 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
sobre formas de elevação.
envelheço
bebo
exagero
transbordo
encher a vida vazia
preencher o copo
do corpo
da alma
elevar a coragem
a voltagem
voar sem levar a culpa
ironizar
seduzir
agarrar
fugir da ressaca
moral
carnal
normal
voltar ao copo
pedir a conta
achar a chave
deitar no chão
bebo
exagero
transbordo
encher a vida vazia
preencher o copo
do corpo
da alma
elevar a coragem
a voltagem
voar sem levar a culpa
ironizar
seduzir
agarrar
fugir da ressaca
moral
carnal
normal
voltar ao copo
pedir a conta
achar a chave
deitar no chão
sexta-feira, 19 de junho de 2009
terça-feira, 9 de junho de 2009
sobre o eu ser ator.
Citando novamente a paixão, a fúria, o vento e tudo mais.
Preenchido com algo que eu não sei descrever muito bem. Só sei dizer que não é nem bom nem mau, nem triste nem alegre.
E também não é prazer nem dor. É algo entre todas essas coisas que se misturam entre si e envolvem a respiração numa dança em conjunto com quem quer que esteja presente no recinto, na rua, no quarto, no palco... Onde for.
Uma necessidade de se contar, como dizia Drummond. Talvez porque a alma seja leve demais e agitada demais para se aquietar no próprio corpo e teima em passear pelo espaço livre que a pulsão do encontro permite.
Entorpecido. Atordoado. Vivo.
Me sinto vivo.
Vivendo uma infinidade de sensações entrelaçadas uma na outra, passeando por lugares infindos, meio nômade, navegador de águas incertas e profundas e salgadas.
Corpo sensível.
Urgência.
Com os deuses e paradoxalmente tentando alcançar o que há de mais humano.
Amolecendo a própria carne e movimentando o próprio espírito.
Tempestade.
Temporal.
Preenchido com algo que eu não sei descrever muito bem. Só sei dizer que não é nem bom nem mau, nem triste nem alegre.
E também não é prazer nem dor. É algo entre todas essas coisas que se misturam entre si e envolvem a respiração numa dança em conjunto com quem quer que esteja presente no recinto, na rua, no quarto, no palco... Onde for.
Uma necessidade de se contar, como dizia Drummond. Talvez porque a alma seja leve demais e agitada demais para se aquietar no próprio corpo e teima em passear pelo espaço livre que a pulsão do encontro permite.
Entorpecido. Atordoado. Vivo.
Me sinto vivo.
Vivendo uma infinidade de sensações entrelaçadas uma na outra, passeando por lugares infindos, meio nômade, navegador de águas incertas e profundas e salgadas.
Corpo sensível.
Urgência.
Com os deuses e paradoxalmente tentando alcançar o que há de mais humano.
Amolecendo a própria carne e movimentando o próprio espírito.
Tempestade.
Temporal.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
inferno particular.
o pouco de sanidade que me resta escorreu quando entrei por aquela porta no escuro dos meus pensamentos rodeado por todos aqueles olhos
falei falei falei
não reconheci a minha voz
uma carne muita mais cansada e dolorida pelas navalhadas que recebeu
acendi a fagulha de luz que existia
(na noite de vento frio e lua no alto)
iluminei
me vi outro
de lágrimas e náuseas maiores e amargas
coração exposto
alma exposta
poesia nua
e só
falei falei falei
não reconheci a minha voz
uma carne muita mais cansada e dolorida pelas navalhadas que recebeu
acendi a fagulha de luz que existia
(na noite de vento frio e lua no alto)
iluminei
me vi outro
de lágrimas e náuseas maiores e amargas
coração exposto
alma exposta
poesia nua
e só
terça-feira, 2 de junho de 2009
quase 4:48h
nessas horas lentas
frias
tortas
quase mortas
escrevendo entre lágrimas
e entorpecido pelo desamor
ou pelo excesso
ou ele próprio
impróprio
eu sou sujo
rasgado
abarrotado
me desfaço em cacos pontiagudos e envenenados
que insistem e perfuram a ferida aberta
em gritos lancinantes que perfuram
furam
as paredes da pele do corpo da alma
eu sou bruto
cego
louco
mantenho a lâmina cravada
enterrada
e esgotado por essa dor
desejo ardentemente morrer
dormir
sumir
e só
frias
tortas
quase mortas
escrevendo entre lágrimas
e entorpecido pelo desamor
ou pelo excesso
ou ele próprio
impróprio
eu sou sujo
rasgado
abarrotado
me desfaço em cacos pontiagudos e envenenados
que insistem e perfuram a ferida aberta
em gritos lancinantes que perfuram
furam
as paredes da pele do corpo da alma
eu sou bruto
cego
louco
mantenho a lâmina cravada
enterrada
e esgotado por essa dor
desejo ardentemente morrer
dormir
sumir
e só
segunda-feira, 1 de junho de 2009
divino
menino anjo que sorri
gurí
divino divo
menino
onde estão suas asas?
as flores todas ficam mudas ao te ver
alvorecer
o Sol na boca
a Lua nos pés
as Estrelas dentro
no peito
onde estão suas asas?
rebeldia leve
se atreve
dança
criança
de asas claras
olhar ligeiro
coisas raras
inteiro
gurí
divino divo
menino
onde estão suas asas?
as flores todas ficam mudas ao te ver
alvorecer
o Sol na boca
a Lua nos pés
as Estrelas dentro
no peito
onde estão suas asas?
rebeldia leve
se atreve
dança
criança
de asas claras
olhar ligeiro
coisas raras
inteiro
Assinar:
Postagens (Atom)