sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
danço eu, dança você
havia prometido
me comportar
leão que sou
teimei
bati o pé
jurei
de pé junto
e separado
daí que Vênus
a impossível
cheia de graça
de manha
e pirraça
trapaceou
foi contra mim
meu orgulho
minha cabeça
fez da minha pele
pétala
fez da minha lágrima
orvalho
e esse meu peito
forte
inflado
se fez fraco
medroso
coitado
à mercê do vento
do mau tempo
(silêncio)
esfreguei os olhos
olhei pela janela
e Vênus estava lá
ao sol
me esperando
mãos espalmadas
prontas pra empurrar
o primeiro trouxa
ou o segundo
ou seja lá
que número seja o meu
sorri pra ela
sim
por que no fundo
ou em cima mesmo
não tenho vergonha
na cara
nem no bolso
fiz o sinal da cruz
mais por costume
que por religião
fechei os olhos
e agora estou cá
esperando
pronto
ou nem tanto
a próxima música
no próximo baile
no meio do salão
me comportar
leão que sou
teimei
bati o pé
jurei
de pé junto
e separado
daí que Vênus
a impossível
cheia de graça
de manha
e pirraça
trapaceou
foi contra mim
meu orgulho
minha cabeça
fez da minha pele
pétala
fez da minha lágrima
orvalho
e esse meu peito
forte
inflado
se fez fraco
medroso
coitado
à mercê do vento
do mau tempo
(silêncio)
esfreguei os olhos
olhei pela janela
e Vênus estava lá
ao sol
me esperando
mãos espalmadas
prontas pra empurrar
o primeiro trouxa
ou o segundo
ou seja lá
que número seja o meu
sorri pra ela
sim
por que no fundo
ou em cima mesmo
não tenho vergonha
na cara
nem no bolso
fiz o sinal da cruz
mais por costume
que por religião
fechei os olhos
e agora estou cá
esperando
pronto
ou nem tanto
a próxima música
no próximo baile
no meio do salão
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
4.Somente as águias constroem ninhos à beira do abismo.
.vivência Memórias Póstumas de Hamlet.
"Fico no limiar entre a construção e a destruição. Sou meu maior obstáculo. Talvez esse meu corpo não suporte mesmo o peso do universo em expansão e explosão que carrego aqui dentro.
Meu pai está morto. Estou vivo.
Filho do vento que passou. Sou o ar parado querendo ser brisa.
Minha causa é morta. Meus olhos cheios são a mais verdadeira manifestação da vida em mim."
"Fico no limiar entre a construção e a destruição. Sou meu maior obstáculo. Talvez esse meu corpo não suporte mesmo o peso do universo em expansão e explosão que carrego aqui dentro.
Meu pai está morto. Estou vivo.
Filho do vento que passou. Sou o ar parado querendo ser brisa.
Minha causa é morta. Meus olhos cheios são a mais verdadeira manifestação da vida em mim."
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
3.Quão belo é um enterro!
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
2.A genealogia dinamarquesa.
(explosão)
era preciso
somente
ouvir dentro
por dentro
para saber
que esses ares
ESSES ARES
eram de tempestade
e não de brisa
...
agora estou aqui esparramado ao vento
ao deus-dará do tempo
nada arrependido
...
no silêncio do grito recente
somente
ouvir dentro
por dentro
para saber
que esses ares
ESSES ARES
eram de tempestade
e não de brisa
...
agora estou aqui esparramado ao vento
ao deus-dará do tempo
nada arrependido
...
no silêncio do grito recente
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
descreva o seu atual momento emocional:
a previsão para os próximos 5 dias é de calmaria
mas com riscos de chuva na região central
mas com riscos de chuva na região central
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
o momento mágico ou a tentativa de contato.
(e ele disse)
agradeço por me seguires.
te sigo também.
entorpecemo-nos-emos de logos...
vem logo!
ainda há espaço
no braço,
fechemos o laço: apertados estaremos
na rede, ainda que com sede,
não desistiremos.
são múltiplos os desejos e poucos os prazeres.
me deixa ver-te de eros? veste-te, vai!
não te assustas com o logos: os sintagmas são desconexos.
sejais caçador de mim, eu, de ti.
(respondi)
envaidecido
um tanto entorpecido
e embevecido na fantasia de eros
seguimos então, um ao outro
e seja o que a poesia quiser!
(tempo de uma respiração profunda)
por que me cortejas assim?
revolvo-me para o guerreiro com a cabeça hesitante:
-faço cortesia em forma de poesia,
pra quem nunca vi, e nem sei quem seja.
o momento é hi-tech.
esse que as pessoas se desnudam por fios e,
pessoalmente,
geralmente, é nada que se imagina.
é o " momento mágico" do nosso tempo.
o guerreiro percebera que assim como seu tempo, tudo era efêmero.
subiu no cavalo e saiu à trote. queria eu que ele falasse :
(explosão)
- vai ver que nos conhecemos de um lugar que certamente não é o aqui e de um tempo que certamente não é o hoje vai ver é esse mesmo o caminho do desejo.
esse desejo ficara na minha subjetividade. lá no fundo.
agradeço por me seguires.
te sigo também.
entorpecemo-nos-emos de logos...
vem logo!
ainda há espaço
no braço,
fechemos o laço: apertados estaremos
na rede, ainda que com sede,
não desistiremos.
são múltiplos os desejos e poucos os prazeres.
me deixa ver-te de eros? veste-te, vai!
não te assustas com o logos: os sintagmas são desconexos.
sejais caçador de mim, eu, de ti.
(respondi)
envaidecido
um tanto entorpecido
e embevecido na fantasia de eros
seguimos então, um ao outro
e seja o que a poesia quiser!
(tempo de uma respiração profunda)
por que me cortejas assim?
revolvo-me para o guerreiro com a cabeça hesitante:
-faço cortesia em forma de poesia,
pra quem nunca vi, e nem sei quem seja.
o momento é hi-tech.
esse que as pessoas se desnudam por fios e,
pessoalmente,
geralmente, é nada que se imagina.
é o " momento mágico" do nosso tempo.
o guerreiro percebera que assim como seu tempo, tudo era efêmero.
subiu no cavalo e saiu à trote. queria eu que ele falasse :
(explosão)
- vai ver que nos conhecemos de um lugar que certamente não é o aqui e de um tempo que certamente não é o hoje vai ver é esse mesmo o caminho do desejo.
esse desejo ficara na minha subjetividade. lá no fundo.
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