para M.
Se eu mudo por causa da lua, por causa da luz, por causa do sol
Se eu fico mudo por causa dos olhos
Se eu me confundo por causa da cor
Se o verde pra mim é azul olhando de noite
Se o azul fica logo verde nos dias bem claros
Se o que vejo, muda toda hora
O que sinto, perdura
E colore o dia
quero o teu amor
espero a tua cor
verde de esperar
azul de fome tua
crua ideia assim
teus olhos para mim
seja de que cor
que quero o teu amor
verde que te quero
ver
que te que quero
olhos
ver que quero os teus olhos
verdes ou azuis
azul como o luar
que peço para
ver
os meus olhos estranhos
os meus que são castanhos
pedem para ver
você com tuas cores
cores dos detalhes,
das minúcias, dos lugares
da cor das tuas retinas
da cor do nosso amor
verde que te quero
ver
que te que quero
olhos
ver que quero os teus olhos
verdes ou azuis
azul como o luar
que peço para
ver
quarta-feira, 27 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
trecho
, eis que ele resolveu vestir seu cachecol vermelho-sangue. Não quis que percebessem que estava abatido pelo amor que congelou num dos invernos mais terríveis que a Avenida Paulista já vira... Quis ter ao menos um lampejo de dignidade, desses gestos que quem não pode pagar um analista precisa ter para sobreviver nos dias de hoje -
segunda-feira, 25 de junho de 2012
palavras escarradas nos papéis do poeta doente:
transbordar os amores
assoar as lembranças
desintoxicar os afetos
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