naquela mesa qualquer de um fast food qualquer localizado numa avenida qualquer
a única coisa que não era "qualquer" era a assignificância do encontro e a percepção de todo o caminho até então percorrido com tanta dificuldade
pudera!
seres humanos, e bastante humanos aliás, se encarando de frente
rente às lembranças e às sensações da intimidade construída através de uma relação cheia de polaridades
profundidades
banalidades
sentimentalidades
contrariedades
humanidades
justo num tempo em que o que importa é a satisfação dos desejos e a segurança da privacidade
eu afeto
você afeta
nós afetamos
nos afetamos
viva!
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
ps.: romper
esses laços
me parece
mesmo
que foram feitos
e desfeitos
logo em seguida
de modo
que eu
eu mesmo
penso
que nunca deveria
tê-los feito
ao menos assim
tão apertados
me parece
mesmo
que foram feitos
e desfeitos
logo em seguida
de modo
que eu
eu mesmo
penso
que nunca deveria
tê-los feito
ao menos assim
tão apertados
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
e a cor?
hoje desbotado
pelas velhas palavras repetidas
pelas vontades que não passam
pelo estado cansado
parado
abarrotado
no silêncio descolorido
torcendo pela chuva
que alivie esse ar seco
sem graça
que saco!
pelas velhas palavras repetidas
pelas vontades que não passam
pelo estado cansado
parado
abarrotado
no silêncio descolorido
torcendo pela chuva
que alivie esse ar seco
sem graça
que saco!
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
de uma vez
uma vontade louca quase desesperada de escrever te escrever cartas com a própria letra no caderno velho e destacar a folha e te entregar assim que já estiver assinado olhando os seus olhos esperando alguma reação por menor que seja mas no fundo que merda esperar e torcer pelo abraço ou pelo braço em volta do corpo como resposta ou ação de graças pelas palavras que tenham tocado de frente direto e fundo entrando pelas vistas seguindo por baixo descendo a garganta até chegar no estômago sendo que nessas horas já estará enjoado com as tais borboletas que farão tudo revirar vomitar escorrendo todas aquelas letras que se deixaram escapar desses meus sentimentos que guardo nem sei pra quê
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