aos rodopios soltos
ao som, alto e forte e tanto
ao olhar do menino bobo e nú
um brinde
mesmo que pela manhã
mesmo que na ressaca da Augusta
do beijo
do riso
do papo
aquele papo inteligente
ao mesmo tempo trágico
de articulação difícil
quase infantil
que pelo qual me apaixono
incansavelmente, alucinadamente
com ares de primeiro despertar
- Voa menino! Voa! Que eu quero te olhar.
mais um trago que a noite é curta
o infinito é todo nosso
amassos partidos no elevador
deixa filmar
esse é o meu "até que a morte nos separe"
te amo
quarta-feira, 31 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
sobre o sentir falta.
quarta-feira, 10 de março de 2010
o menino e a flor
sábado, 6 de março de 2010
Prêmio Blog VIP
Prêmio concedido por Tânia Marques, do blog Palavras e Imagens
acessem: http://marquesiano.blogspot.com/
Obrigado, querida Tânia, pela indicação.
Normas para o Prêmio Blog VIP: eleger 10 (dez) blogs que eu goste. Aí vão alguns dos que que gosto muito.
http://achavemestra.blogspot.com/
http://razaogulosa.blogspot.com/
http://cultube.blogspot.com/
http://ciarefugio.blogspot.com/
http://cinemacultura.blogspot.com/
http://dizvirginandoamardrugada.blogspot.com/
http://malditapalavra.blogspot.com/
http://naofiquesao.blogspot.com/
http://paradoxosdoedu.blogspot.com/
http://umelmo.blogspot.com/
quarta-feira, 3 de março de 2010
cartas amassadas.
Me deito sobre todos os papéis onde eu escrevera o seu nome e um lençol de memórias envolve o meu corpo.
Sou como a tinta no papel, frágil frágil. Pela ação do tempo, do fogo ou de uma descuidada e atrapalhada xícara de café.
Um mínimo movimento sem cálculo e eu, letra de mão, perco minha forma e meu sentido.
Só sobra o sentimento, feito muito mais de carne que de intelecto. E uma estridente esperança de que as marcas se cicatrizem e que sobre mais espaço no caderno para mais desenhos de letras tão tão particularmente belas.
Aos olhos do poeta cego, claro.
Sou como a tinta no papel, frágil frágil. Pela ação do tempo, do fogo ou de uma descuidada e atrapalhada xícara de café.
Um mínimo movimento sem cálculo e eu, letra de mão, perco minha forma e meu sentido.
Só sobra o sentimento, feito muito mais de carne que de intelecto. E uma estridente esperança de que as marcas se cicatrizem e que sobre mais espaço no caderno para mais desenhos de letras tão tão particularmente belas.
Aos olhos do poeta cego, claro.
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