sexta-feira, 19 de março de 2010

sobre o sentir falta.

das ruínas
e de tudo o que é velho
tão velho

deste corpo magro
raquítico
sangue de tinta fraca
tão fraca

tirei um bocado de luz
aquela luz
mínima claridade
quase vazia de esperança

nos meus passos tímidos
descompassados
e livres
tão livres

consumido e atravessado
em memórias e vontades

saudades

2 comentários:

  1. adoreeei :D
    Suas palavras são tão verdadeiras, fortes, enrrugo meus olhos quando leio seus poemas.
    Parabéns.... ^^'
    ... menino intelecto.

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