quarta-feira, 31 de março de 2010

sobre a jovial liberdade.

aos rodopios soltos
ao som, alto e forte e tanto
ao olhar do menino bobo e nú

um brinde
mesmo que pela manhã
mesmo que na ressaca da Augusta

do beijo
do riso
do papo

aquele papo inteligente
ao mesmo tempo trágico
de articulação difícil
quase infantil

que pelo qual me apaixono
incansavelmente, alucinadamente
com ares de primeiro despertar

- Voa menino! Voa! Que eu quero te olhar.

mais um trago que a noite é curta
o infinito é todo nosso

amassos partidos no elevador
deixa filmar

esse é o meu "até que a morte nos separe"

te amo

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