sexta-feira, 16 de abril de 2010

o gosto pelo caos de Dioniso

me embriagar até que eu esqueça
até que alguém me lembre
até que um certo alguém me lembre
até que o certo alguém me lembre

vale um vinho, vale um copo
vale chorar e rir ao mesmo tempo

vale morrer
pequena morte necessária

vale até desejar
desejos além da própria alma

essa minha alma que explode por não caber no corpo
que sofre pela falta das asas
e goza pelos excessos

(gritos celebrativos)

- Evoé!

ao sangue do poeta seco, agora

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