quinta-feira, 30 de julho de 2009

do verbo colorir.

como se eu fosse uma folha de papel
e como se você fosse giz de cera

você me risca
me pinta
me borra

fico colorido
todo
cheio de cores
atravessando o corpo
da pele
da carne
do osso

os azúis, os vermelhos e os verdes
os amarelos, os marrons e os laranjas

entram pelos olhos
pelos poros
pela boca

e eu deixo de parecer um filme antigo para dar lugar às explosões do cinema moderno

5 comentários:

  1. SIMPLESMENTE AMEI SUA POESIA! TÁ ÓTIMA!

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  2. Carlinhos! Carlinhos! Carlinhos!

    Tácio - seus subconsciêntes, consciêntes e agregados - respirando fundo, excitadíssimos com o que acabamos de ler. É sexual, é em carne viva, é lindo!

    Vontade de sair colorindo e não respeitar as riscas.

    Tácio.Oliveira (lendo e relendo em voz alta o poema. Já notou como é sonoro? Cruzes)

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  3. AHHHHHHHHHHH. EU NÃO CANSO!

    VC TÁ EM ASCENSÃO INTERMITENTE NO MEU CONCEITO. COMECE A FAZER MERDA SENÃO VAI FALTAR FOLHA PRO GRÁFICO!

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